Questo sito utilizza cookie tecnici, analytics e di terze parti.
Proseguendo nella navigazione accetti l'utilizzo dei cookie.

Preferenze cookies

REINO UNIDO, ITÁLIA E BRASIL COMPARTILHAM A MESMA URGÊNCIA DE PRESERVAR O MEIO AMBIENTE

 

COP26, que acontecerá em novembro, deverá focar em ações concretas e na implementação do Acordo de Paris

Reino Unido, Itália e Brasil compartilham algumas paixões. A primeira, e mais óbvia, é pelo futebol – juntos, os três países somam dez Copas do Mundo e uma rica história de influências compartilhadas.

Porém, há uma segunda paixão que, embora menos conhecida, mostra os nossos valores: a admiração pela natureza e a urgência em conservá-la. Alguns dos maiores retratos sobre as belezas naturais brasileiras, por exemplo, foram feitos por um artista britânico, Henry Chamberlain, e por um italiano, Nicola Antonio Facchinetti. Suas obras podem ser vistas no Masp, em São Paulo.

Essa paixão, contudo, não se resume à contemplação. Em 2021, ano crucial no combate às mudanças do clima, a liderança climática é outro ponto em comum entre nossos países.

Compartilhamos a presidência da Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP26), que acontecerá em novembro, em Glasgow. Em outubro, a Itália sediará dois eventos preparatórios em Milão: Juventude Pelo Clima, que reunirá cerca de 400 jovens de todo o mundo, e a Pré-COP, encontro final em preparação à COP26. A comunidade internacional conta com participação e liderança construtivas do Brasil, especialmente após os compromissos assumidos na Cúpula de Líderes, do presidente Biden, no mês passado. Esperamos que sejam do tamanho do papel e das responsabilidades, presentes e futuras, de um país com todas as potencialidades para ser protagonista ativo e ambicioso da ação climática internacional.

Mas até lá, temos muito a fazer. Como presidentes das cúpulas do G-7 e G-20, que acontecem em junho, no Reino Unido, e em outubro, na Itália, vamos colocar o clima no centro da agenda global. Usaremos nossas posições estratégicas para estimular uma recuperação econômica resiliente, que gere empregos e inclua os mais vulneráveis.

Até Glasgow, como anunciado na semana passada pelo presidente designado da COP26, Alok Sharma, focaremos nossos esforços com os países, atores subnacionais, setor privado e sociedade civil – no Brasil e no mundo – em quatro objetivos: 1) incentivar compromissos globais para zerar emissões; 2) adaptar com urgência para proteger as comunidades e habitats naturais; 3) mobilizar financiamento e facilitar fluxos de investimentos; e 4) trabalhar em cooperação para acelerar ações do mundo real e sua implementação.

Sabemos que não é uma tarefa fácil. Se quisermos frear os impactos nefastos das mudanças do clima e limitar o aumento da temperatura a 1,5°C, precisaremos de políticas ambiciosas e ações ousadas. Estamos animados com o crescente compromisso de governos e empresas em zerar emissões até 2050. Lideranças inspiradoras e vontade política serão decisivas, e precisaremos de todos a bordo.

Acreditamos veementemente que o Brasil foi, é e continuará sendo parte fundamental da solução. Queremos continuar trabalhando para garantir que o País tenha um papel de destaque, por meio da implementação dos compromissos já anunciados, incluindo o fim do desmatamento ilegal até 2030 e a neutralidade de carbono até meados do século. Investidores e o setor privado têm demonstrado as oportunidades financeiras que o País poderá acessar ao avançar esta agenda, inclusive por meio de novas formas de parceria entre os setores público e privado.

A COP26 não será apenas sobre negociações. Como anfitriões, queremos focar em ações concretas e na implementação do Acordo de Paris. Nós podemos fazer isso! É vital trabalharmos juntos nos próximos meses, e chegarmos a Glasgow bem preparados para fazer a diferença que as pessoas no Brasil e ao redor do mundo esperam de nós.

Afinal, queremos que os campos de futebol continuem verdes para os nossos atletas. E queremos que outros artistas continuem tendo na natureza uma profícua fonte de inspiração.

 

Peter Wilson, Embaixador do Reino Unido no Brasil

Francesco Azzarello, Embaixador da Itália no Brasil

 

*****

 

PERCHÉ REGNO UNITO E ITALIA SI SONO UNITE PER IL CLIMA

Una riflessione a sei mesi dalla COP26 di Glasgow

Regno Unito, Italia e Brasile condividono alcune passioni. La prima, e la più ovvia, è il calcio: insieme, i tre paesi sommano dieci Coppe del mondo e una ricca storia di influenze condivise.

C’è però una seconda passione che, benché meno conosciuta, mostra i nostri valori: l’ammirazione per la natura e l’urgenza di conservarla. Alcuni dei principali ritratti delle bellezze naturali brasiliane, ad esempio, sono stati realizzati da un artista britannico, Henry Chamberlain, e da un italiano, Nicola Antonio Facchinetti. Le loro opere possono essere ammirate al MASP di San Paolo.

Questa passione, tuttavia, non si limita alla contemplazione. Nel 2021, anno cruciale nella lotta al cambiamento climatico, la leadership climatica è un ulteriore punto in comune tra i nostri paesi.

Condividiamo la presidenza della Conferenza delle Nazioni Unite sui cambiamenti climatici (COP26), che si terrà in novembre a Glasgow. In ottobre, l’Italia ospiterà due eventi preparatori a Milano: Youth for Climate, che riunirà circa 400 giovani da tutto il mondo, e la Pre-COP, l’incontro finale dei Paesi in preparazione alla COP26.

La comunitá internazionale conta sulla partecipazione e sulla leadership costruttiva del Brasile, in particolare alla luce degli impegni assunti in occasione del Vertice dei Leaders convocato dal Presidente Biden il mese scorso. Speriamo che tale partecipazione sia all’altezza del ruolo e delle responsabilitá, presenti e future, di un paese che ha tutte le potenzialitá per essere protagonista attivo ed ambizioso dell’azione climatica internazionale.

Ma fino ad allora, c’è ancora molto da fare. In qualità di Presidenti del G7 e del G20, che si svolgono in giugno nel Regno Unito, e in ottobre in Italia, porremo il clima al centro dell’agenda globale. Useremo le nostre posizioni strategiche per stimolare una ripresa economica resiliente, che generi occupazione e includa i più vulnerabili.

Fino a Glasgow, come annunciato dal presidente designato della COP26 Alok Sharma, concentreremo i nostri sforzi con i paesi, gli attori subnazionali, il settore privato e la società civile – in Brasile e nel mondo – su quattro obiettivi: 1) stimolare gli impegni globali ad azzerare le emissioni; 2) adattarsi con urgenza per proteggere le comunità e gli habitat naturali; 3) mobilizzare finanziamenti e facilitare flussi di investimento e 4) cooperare per accelerare le azioni e la messa in opera nel mondo reale.

Sappiamo che non è un compito facile. Se vogliamo frenare l’impatto nefasto del cambiamento climatico e limitare l’aumento della temperatura a 1,5 ° C, avremo bisogno di politiche ambiziose e azioni coraggiose. Siamo entusiasti del crescente impegno di Governi e imprese ad azzerare le emissioni entro il 2050. Leadership ispiratrici e volontà politica saranno decisive e avremo bisogno dell’adesione di tutti.

Siamo fortemente convinti che il Brasile é stato, é e continuerà ad essere parte fondamentale della soluzione. Vogliamo continuare a lavorare per garantire che il Paese giochi un ruolo di rilievo, attraverso l’attuazione degli impegni già annunciati, tra cui la fine della deforestazione illegale entro il 2030 e la neutralità carbonica entro la metà del secolo. Gli investitori e il settore privato hanno indicato le opportunità finanziarie a cui il Paese avrá accesso progredendo con questa agenda, anche attraverso nuove forme di partenariato tra settori pubblico e privato.

La COP26 non riguarderà soltanto i negoziati. In qualità di ospiti, vogliamo concentrarci su azioni concrete e sull’attuazione dell’accordo di Parigi. Lo possiamo fare! È fondamentale lavorare insieme nei prossimi mesi e arrivare a Glasgow ben preparati per fare quella differenza che le persone in Brasile e in tutto il mondo si aspettano da noi.

Dopotutto, vogliamo che i campi di calcio restino verdi per i nostri atleti. E vogliamo che altri artisti possano continuare a trovare nella natura una feconda fonte di ispirazione.

 

Peter Wilson, Ambasciatore del Regno Unito in Brasile

Francesco Azzarello, Ambasciatore d’Italia in Brasile