Brasília, 15 de abril de 2021. Por ocasião do Dia da Pesquisa Italiana no Mundo, foram apresentados os primeiros dados do censo de pesquisadores no Brasil, realizado pela Embaixada da Itália junto à Associação de Pesquisadores Italianos no Brasil – ARIB.
O Embaixador Francesco Azzarello e o Representante do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Prof. Vincenzo Maria Lauriola, destacaram a importância da colaboração científica bilateral muito ativa e a oportunidade de consolidá-la e diversificá-la ainda mais.
O Prof. Marco Ianniruberto da Universidade de Brasília, delegado da ARIB, forneceu os primeiros dados do censo. No banco de dados recém-criado, já existem 577 pesquisadores nascidos na Itália (75% homens e 25% mulheres). Pelo número de pesquisadores, a Itália está em segundo lugar entre os parceiros europeus do Brasil e sexto do mundo. Os estados em que mais estão presentes são São Paulo (39%), Rio de Janeiro (16%), Minas Gerais (6%), Bahia e Rio Grande do Sul (5%). A maioria deles trabalha no campo das ciências exatas e da terra (27%) e das ciências humanas e sociais (23%). 78% deles possuem o título de PhD e, comparativamente aos colegas cadastrados no site Lattes, o banco de dados brasileiro, representam 1,6%. De particular interesse é o número de pesquisadores brasileiros que estudaram na Itália, sobretudo aqueles que fizeram o doutorado em uma instituição acadêmica italiana, totalizando 5.055, 1,5% do total dos pesquisados pelo Lattes. A pesquisa será progressivamente refinada para incluir cidadãos italianos nascidos no Brasil e posteriormente ítalo-brasileiros.