A Itália e o Brasil assinaram um acordo de cooperação científica e tecnológica em 1997, que previa a criação de uma Comissão Mista.
A primeira reunião da Comissão Mista de Pesquisa Científica e Tecnológica foi realizada em Roma em 2013, identificando três diretrizes:
Desenvolvimento de projetos conjuntos nos três setores reconhecidos como prioritários pelos governos:
- Nanobiotecnologias, engenharia de novos materiais e energias renováveis, espaço e astrofísica;
- Aumento da colaboração em matéria de normas e certificações;
- Intensificação da mobilidade de pesquisadores a través do programa brasileiro “Ciência sem Fronteiras” e do programa EU H2020.
Em abril de 2015 foi realizada em Brasília a segunda Comissão Mista de Ciência, Tecnologia e Inovação, que desenvolveu as discussões em três areas temáticas (1 – Espaço, Física e Astrofísica; 2 – Inovação, Nanotecnologias e Novos Materiais; 3 – Ciências Agrárias, Biocombustíveis e Tecnologia de Alimentos). Foram indicadas, entre outras, as seguintes linhas de desenvolvimento da cooperação:
- Espaço, Física e Astrofísica – Participação de brasileiros graduados em cursos de pós-graduação na Itália, com estágio em centros de pesquisa. Desenvolvimento conjunto de doutorado. Cooperação entre Agências Espaciais Nacionais no tema nanosatélites.
- Inovação, Nanotecnologias e Novos Materiais – Chamadas bilaterais sobre áreas específicas que sejam concordadas pelas duas partes, incluindo engenharia e economia criativa. Um programa de bolsas de mestrado profissional, treinamento avançado e doutorado industrial. Criação de um ambiente “nuvem” para computação de alto desempenho, iniciando o compartilhamento de instalações de pesquisa Laboratórios virtuais e programas conjuntos de treinamento nos temas de energia, embalagens e tecnologias de alimentos, indústria têxtil, saúde e engenharia aeroespacial.
- Ciências Agrárias, Biocombustíveis e Tecnologia de Alimentos – Chamadas bilaterais de mobilidade, organização de workshops e projetos de baixo custo, abordando os seguintes temas: bioprodutos, biocombustíveis, gestão da água e segurança alimentar. Promoção de redes entre instituições de pesquisa. Estabelecimento de um Comitê Gestor setorial para definição de projetos de longo prazo.